Quem me quiser há-de saber os medos
que passam nos abismos infinitos
a nudez clamorosa dos meus dedos
o salmo penitente dos meus gritos.
Quem me quiser há-de saber a espuma
em que sou turblilhão, subitamente
-ou então não saber coisa nenhuma
e embalar-me ao peito simplesmente.
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