quarta-feira, 3 de março de 2010

Bem, parece que hoje não estou com vontade de ceder ao sono, porque tenho passado demasiado tempo a dormir nos últimos tempos. Então resolvi escrever aqui qualquer coisa e ao iniciar este texto lembro-me das palavras de alguém que dizia que fica triste e com crises existenciais ao ler o que aqui escrevo! Não deixo de esboçar um sorriso, porque realmente não estou à espera que muita gente goste do que escrevo, simplesmente é uma forma de me liberta!
Hoje estou a pensar no que é amor, e vejo como às vezes somos ridículos. Pedimos amor quando achamos que não somos amados e temos a certeza de que amámos mais que os outros e demos mais de nós quando uma relação acaba, seja de paixão amizade, ternura... Mas por vezes somos tão invejosos que não vemos que estamos a pedir mais do que alguma vez demos a alguém!
Não podemos estar bem com a vida, connosco, e com os outros se não deixarmos o nosso coração livre, aberto para o amor. Ressentirmo-nos do passado e das pessoas que amam pouco fecha-nos o coração e leva-o à escuridão. Por isso amemos muito e ensinemos a amar, porque há pessoas que precisam de serem ensinadas a amar! Não nos revoltemos contra elas, porque já é triste o suficiente não conseguir amar verdadeiramente!
Não somos melhores nem piores e quando as coisas correm mal o problema nunca é só de uma das partes...É ai que o amor que tanto dizemos ter se transforma em palavras feias, em gritos, desilusões e ressentimentos. E é raro os ressentimentos passarem, ficam tão entranhados na alma que mais uma vez não deixam o amor voltar a brilhar plenamente. Uma pessoa ressentida nunca pode estar de bem com a vida nem em liberdade.
O que temos que fazer é tentar passar menos tempo com tantos ressentimentos e lutar por amor e por dar amor, se não o recebermos, que mal faz? O amor dá-se sem pedir nada em troca!

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