terça-feira, 25 de novembro de 2008

Quantas cores o vento tem


Tu achas que sou uma selvagem

E conheces o mundo

Mas eu não posso crer

Não posso acreditar

Que selvagem possa ser

Se tu é que não vês

Em teu redor...teu redor

Tu pensas que esta terra te pertence

Que o mundo é um ser morto mas vais ver

Que cada pedra planta ou criatura

Está viva,tem alma e é um ser

Tu dás valor apenas às pessoas

Que acham como tu sem se opor

Mas segue as pegadas de um estranho

E terás mil surpresas de esplendor

Já ouviste um loubo uivando no luar azul

Ou porque ri o lince com desdém

Sabes vir cantar com as cores da montanha

E pintar com quantas cores o vento tem

E pintar com quantas cores o vento tem

Vem descobrir os trilhos da floresta

Provar a doce amora e o seu sabor

Rola no meio de tanta riquezaE

não crer indagar o seu valor

Sou a irmã do rio e do vento

a garça, a lontra são iguais a mim

Vivemos tão ligados uns aos outros

Nesto arco, neste circulo sem fim

Que altura a árvore tem?

Se a derrubares...

Não sabe ninguem

Nunca ouvirás o lobo sobre a lua azulo

o que é que importa a cor da pele de alguem

Temos que cantar com as vozes da montanha

E pintar com quantas cores o vento tem

Mas tu só vais conseguir,esta terra possuir

Se a pintares..,

com quantas cores o vento tem


Pocahontas I - Quantas cores o vento

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi oi Princesa...
Esta é uma música que descreve bem o teu ser!
És uma pessoa fantástica com um coração enorme, e só tu podes pintar um dos teus magníficos desenhos com as cores do vento, só tu consegues não ver diferenças onde todos nós vemos, só tu consegues ser tão pura como a água de uma nascente...
Agora todos nós esperamos por a tua volta, pelos teus poemas, desenhos carinhos, porque por mais que vivamos nunca vamos encontrar uma pessoa tão fantástica como tu.
Beijocas grandes e as melhoras
Kankan