Está a desaparecer a última floresta de cedros do Mediterrânio, sobre o Monte Atlante (Marrocos). As causas deste desastre ecológico ainda não são claras. Cre-se que o fenómeno é causado pelo desflorestamento excessivo, para extrair madeira, carbono e lenha para uso doméstico. A destruição de árvores seculares aumenta o efeito da erosão e debilita os lençois de água, o que por sua vez coloca um obstáculo à reprodução das plantas. Além disso, muitas árvores estão a morrer por uma doença desconhecida. Nestes montes vivem macacos selvagens que acabarão por se extinguir, se a floresta desaparecer. Estes símios são únicos sobreviventes na África setentrional, a norte do Sahra. Estes são injustamente acusados da morte dos cedros, e têm sido mortos sem piedade. Andrea Camperio Ciani, investigador da Universidade de Paduva, registou que o número de símios decaiu de 40000 para 10000.
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